quarta-feira, 9 de março de 2011

A curpa é das muié !!!

Como já disse nas primeiras postagens, o sentimento de culpa por errar e fazer com que Mateus passe uns "apertos" foi o que me impulsionou a escrever esse blog... Sendo assim, vira e mexe refletirei a respeito. Quem não tiver afim de ler a respeito que pule a leitura dessa postagem... sem culpa!!! rs

Ontem foi dia das mulheres... quanta coisa mudou para nós... uma mudança justa e brusca. Quanta coisa a minha geração ouviu falar a respeito da vida de nossas antepassadas que atualmente não combina mais... parece história pra boi dormir. Mas mesmo assim, ainda há muito o que se igualar em termos de direitos. Outro dia mesmo um amigo do Luiz contou que finalmente sua esposa - que trabalha na mesma empresa dele há mais tempo e com mais responsabilidades iria ganhar a mesma quantia que ele (e só porque ela deu um basta no chefe!).

Neste dia cheguei à conclusão que em alguns aspectos "o tiro saiu pela culatra" e toda a cobrança que existia antes para a mulher ser uma boa esposa, uma boa dona de casa e uma boa mãe continuam... E ainda por cima se somam a outras cobranças que a sociedade (e ela mesma) se fazem como, por exemplo, ser uma boa profissional e ter um corpo esbelto. Uau... temos que ser mulheres perfeitas!!!
Com isso também seremos frustradas!!! Claro, porque ninguém conseguirá ser boa o tempo todo em todos esses aspectos.

Claro que depois de tanta luta temos que aproveitar todas as possibilidades que estão aí no mundo para a gente, sem ser um peso, sem virarmos reféns de nós mesmas. Nossas escolhas precisam nos dar prazer!!! Afinal, ser feliz não pode ser uma obrigação... Senão de que valeu tanta luta???

Enfim, este meu momento "maternidade total" tem me feito sentir na pele quase todos os dias a dor em errar (e dói muito), a angústia do não-saber, o medo do desconhecido e claro, a frustração em reconhecer que por mais que eu tente eu ainda erro. Contudo, este mesmo momento também tem me feito sentir a maravilha em descobrir que eu acerto bastante, que um vínculo com outro ser humano não se apaga por conta de um erro, que posso não ser boa em tudo, mas dou conta do recado, que tenho um companheiro que está ao meu lado como meu marido e pai do Mateus e que meu envolvimento diário com esse pequeno tem valido à pena, pois a cada dia amo mais meu filho, ele está mais fofo e por tudo isso tenho certeza de que sou a melhor mãe que eu poderia ser para o Mateus. E ponto.

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